1968 | Robin Knox-Johnston ▶ torna-se o primeiro homem a realizar uma circum-navegação ao globo em solitário e sem escala e foi o segundo vencedor do Troféu Júlio Verne (juntamente com o velejador neozelandês Peter Blake). Em 2006, Knox-Johnston viría a tornar-se o mais velho velejador a completar uma volta ao mundo em solitário, aos 67 ▶ anos, na corrida VELUX 5 Oceans Race. |
Translate
Mostrar mensagens com a etiqueta Navegadores. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Navegadores. Mostrar todas as mensagens
Robin Knox-Johnston
James Cook
1768 | James Cook comanda a primeira expedição científica pelo Pacífico que tinha como objetivo observar o trânsito de Vénus. Durante a viagem, descobre o arquipélago que batiza de Ilhas Sociedade, na Polinésia Francesa, e mapeia toda a Nova Zelândia. No regresso, oficializa a descoberta da Austrália, reclamando o vasto continente para a coroa britânica, a 21 de agosto de 1770. Em 1772, Cook parte para nova circunavegação ao comando das naus Resolution e Adventure. Durante esta viagem chega à mais baixa latitude ao sul alcançada até então, cruzando pela primeira vez o Círculo Polar Antártico. Esta viagem resultou na descoberta das Ilhas Cook. ▶ |
NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de • • • • • VIDEO: Biografia de . |
Jakob Roggeveen
1722 | Jakob Roggeveen descobre a Ilha da Páscoa. ▶ Roggeveen atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus, e após dezassete dias de viagem desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, daí o seu nome, que permanece até hoje. |
NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de • • • • • VIDEO: Biografia de . |
Abel Tasman
1642 | Abel Tasman foi o primeiro europeu a avistar a Tasmânia, o qual chamou a ilha de Anthoonij van Diemenslandt em homenagem a seu patrocinador, o Governador-geral das Índias Orientais Holandesas. O nome foi mais tarde encurtado para Terra de Van Diemen pelos britânicos. Tasman foi também o primeiro a chegar à Nova Zelândia, numa viagem que tinha por objectivo a descoberta da Austrália. Em sua homenagem, alguns lugares receberam seu nome: a ilha de Van Diemen's Land recebeu o nome de Tasmânia, o Mar da Tasmânia entre a Austrália e a Nova Zelândia e um parque nacional na Nova Zelândia. |
NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de • • • • • VIDEO: Biografia de . |
Willem Janszoon
1606 | Willem Janszoon realiza a primeira viagem documentada à costa da Austrália, no Golfo de Carpentária. No dia 26 de Fevereiro, Janszoon chega a terra firme perto do rio Pennefather na costa ocidental do Cabo York, em Queensland, perto da cidade moderna de Weipa. Este é o primeiro desembarque registado por um europeu no continente australiano. ▼ |
Willem Janszoon partiu de Bantam a 18 de Novembro 1605 em direção à costa ocidental da Nova Guiné. De seguida, atravessou o extremo leste do Mar de Arafura, sem ver o Estreito de Torres, no Golfo de Carpentaria. A 26 de fevereiro de 1606, ele chegou a terra firme no rio Pennefather na costa ocidental de Cape York, em Queensland, perto da cidade de Weipa. Este é o primeiro registo que ficou de uma tripulação Europeia ter chegado à Austrália. Janszoon começou a traçar cerca de 320 km da costa, o que ele pensava que era uma extensão para sul da Nova Guiné.
Encontrou terrenos pantanosos e as pessoas hostis (dez dos seus homens foram mortos em várias expedições em terra), no Cabo Keerweer ("Turnabout"), ao sul da baía Albatross, Janszoon decidiu voltar e chegou a Bantam, em Junho de 1606. Chamou à terra que tinha descoberto de "Nova Zelândia" devido à província holandesa de Zeeland, mas o nome não foi adoptado e foi usado mais tarde por Abel Tasman quando este chegou à actual Nova Zelândia.
Duyfken, o barco de Janszoon, passou realmente pelo Estreito de Torres em Março 1606, poucos meses antes de Luís Vaz de Torres ter navegado através dele. Em 1607 Cornelis Matelieff de Jonge enviou Willem Janszoon para Ambon e Banda. Em 1611 Janszoon voltou à Holanda acreditando que a costa sul da Nova Guiné era ligada à terra ao longo da qual ele tinha partiu, e mapas holandeses reproduziram esse erro durante muitos anos. Embora tenha havido sugestões de que navegadores da China, França ou Portugal possam ter descoberto partes da Austrália antes de Janszoon, este navegador holandês foi o primeiro que nos deixou evidências dessa descoberta. NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGEM: imagem de topo • VIDEO: Biografia de Willem Janszoon. |
Pedro Fernandes de Queirós
1606 | Pedro Fernandes de Queirós alcança as ilhas posteriormente designadas por Novas Hébridas e agora sendo a nação independente de Vanuatu. Queirós aportou numa grande ilha que considerou ser parte do tal continente a sul que procurava, a que chamou de Terra Austral ou Austrália do Espírito Santo. A ilha, uma das maiores do arquipélago de Vanuatu, ainda se chama actualmente Ilha do Espírito Santo. |
NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de Pedro Fernandes de Queirós • • • • • VIDEO: Biografia de . |
John Davis
1592 | John Davis foi provavelmente o primeiro europeu a pisar a terra firme das ilhas Falkland (Malvinas) a bordo do navio Desire. A sua tripulação foi obrigada a matar, para alimentar-se, cerca de 24 000 pinguins. Armazenaram toda carne de pinguim que conseguiram e fizeram o regresso a casa, mas a carne ao chegar aos trópicos apodreceu, o que fez com que o regresso fosse terrível e desastroso, voltando apenas 14 dos seus 76 homens. ▼ |
Existe uma grande controvérsia sobre a descoberta e posterior colonização destas ilhas pelos europeus. Em vários momentos, as ilhas tiveram assentamentos franceses, britânicos, espanhóis e argentinos. O Reino Unido reafirmou o seu controlo sobre o arquipélago em 1833, embora a Argentina mantenha a sua reivindicação às ilhas. Em abril de 1982, forças argentinas ocuparam temporariamente o território. A administração britânica foi restaurada dois meses mais tarde, no final da Guerra das Malvinas.
Hoje as Ilhas são uma sociedade homogénea, visto que a maioria dos habitantes descendem de imigrantes escoceses e galeses que se instalaram no território em 1833. O censo de 2006 listou alguns moradores malvinenses como descendentes de franceses, gibraltinos e escandinavos. Esse censo indicou que um terço dos moradores nasceram no arquipélago, sendo que residentes estrangeiros foram assimilados pela cultura local. Uma lei aprovada pelo Parlamento do Reino Unido em 1983 deu cidadania britânica aos moradores das ilhas. NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGEM: imagem de topo • VIDEO: Welcome to the Falkland Islands. |
Francisco de Orellana
1541 | Francisco de Orellana integra numa expedição de Gonzalo Pizarro e explora o rio Napo; em seguida, prossegue com alguns homens até ao vale do rio Amazonas, tendo sido o primeiro a percorrer integralmente o curso deste rio, desde os Andes ao oceano Atlântico. Ao regressar a Espanha, relatou ao rei a viagem, e conseguiu dele a concessão das terras que tinha descoberto. |
NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGEM: Retrato de Francisco de Orellana • VIDEO: Biografia de Francisco de Orellana. |
Jacques Cartier
1534 | Jacques Cartier descobriu a Ilha do Príncipe Eduardo, a Ilha Anticosti, o Rio São Lourenço e também a região de Hochelaga (actual Montreal), habitada pelos Wendats e outras tribos. Por causa das suas viagens, a França ainda está presente na região leste do Canadá até aos dias de hoje. O Estreito de Jacques Cartier recebeu o seu nome em sua homenagem. ▼ |
Em 1534, o ano em que o Ducado da Bretanha foi formalmente unido à França no Édito da União, Cartier foi introduzido ao rei Francisco I por Jean le Veneur, bispo de Saint-Malo e abade de Monte Saint-Michel, no Manoir de Brion. O rei já tinha convidado (embora não formalmente comissionado) o explorador florentino Giovanni da Verrazzano para explorar a costa leste da América do Norte em nome da França em 1524. Acredita-se que Cartier tenha acompanhado da Verrazzano nesta expedição, que explorou a costa da Carolina do Sul até à Nova Escócia, e ilhas como Terra Nova. Em outra viagem eles foram ao Brasil. Le Veneur citou essas viagens à Terra Nova e ao Brasil como prova da capacidade de Cartier de "levar os navios para a descoberta de novas terras no Novo Mundo".
Primeira viagem de Cartier: Em 1534, Cartier pôs-se a navegar sob uma comissão do rei, na esperança de descobrir um caminho pelo ocidente para os ricos mercados da Ásia. Nos termos do comissionamento, a sua finalidade era "descobrir algumas ilhas e terras onde se diz que uma grande quantidade de ouro e outras coisas preciosas se encontram". Levou vinte dias para navegar pelo oceano. A partir de 10 de maio do mesmo ano, explorou partes da ilha de Terra Nova, áreas das atuais províncias canadianas do Atlântico e do Golfo de St. Lawrence. Durante uma parada em Îles aux Oiseaux (Ilhas dos Pássaros, atual santuário federal de pássaros Rochers-aux-Oiseaux, a nordeste de Ilha Brion nas Ilhas da Madalena), a sua tripulação abateu cerca de 1000 aves, a maioria delas araus-gigantes (hoje extintas). Os dois primeiros encontros de Cartier com aborígenas no Canadá, no lado norte da Baía de Chaleurs, muito provavelmente os mi'kmaq, foram breves, mas alguma negociação teria ocorrido. O seu terceiro encontro teve lugar nas margens da Baía Gaspé com um grupo de iroquoians de São Lourenço, onde em 24 de julho Cartier fixou uma cruz de 10 metros com as palavras "Viva o rei da França" e tomou posse do território em nome do rei. A mudança de ânimo foi uma clara indicação de que os iroquoians haviam entendido as ações de Cartier. Aqui ele sequestrou os dois filhos de seu comandante. Cartier escreveu que lhe disseram mais tarde que esta região onde foram capturados (Gaspé) foi chamada por eles de Honguedo. O comandante dos nativos finalmente concordou que eles poderiam ser levados, sob a condição de que retornassem com produtos europeus para comercializar. Cartier voltou à França em Setembro de 1534, convencido de que tinha chegado à costa asiática. Segunda viagem de Cartier: Jacques Cartier partiu para uma segunda viagem em 19 de maio do ano seguinte, com três navios, 110 homens e os dois nativos. Alcançando o São Lourenço, navegou rio acima, pela primeira vez, e chegou à capital iroquoian de Stadacona, onde o chefe Donnacona governava. Jacques Cartier deixou seus principais navios num porto próximo a Stadacona e usou o seu pequeno navio para prosseguir rio acima e visitar Hochelaga (hoje Montreal), onde chegou em 2 de outubro de 1535. Hochelaga era muito mais impressionante do que a pequena e miserável aldeia de Stadacona, sendo que mais de 1.000 iroquoians chegaram à beira do rio para cumprimentar os franceses. O lugar de sua chegada foi seguramente identificado como no início do Salto Sainte-Marie - onde hoje se encontra erguida a Ponte Jacques Cartier. A expedição não pôde ir adiante, pois o rio estava bloqueado por corredeiras. Cartier estava tão certo que o rio era o Passagem do Noroeste e que as corredeiras eram tudo o que o estava a impedir de navegar para a China, que as corredeiras e a cidade que mais tarde cresceu perto delas vieram a ser chamadas conforme a palavra francesa para a China, La Chine: as Corredeiras Lachine e da cidade de Lachine. Depois de passar dois dias entre o povo de Hochelaga, Cartier voltou a Stadacona em 11 de Outubro. Não se sabe exatamente quando ele decidiu passar o inverno de 1535-1536 em Stadacona, e foi então tarde demais para voltar à França. Cartier e os seus homens prepararam-se para o inverno, reforçando a sua fortaleza, estocando lenha e salgando carne e peixe. Durante este inverno, Cartier compilou uma espécie de dicionário geográfico, que incluiu várias páginas sobre os costumes dos nativos, em especial o seu hábito de usar apenas polainas e tangas, mesmo no auge do inverno. De meados de novembro de 1535 a meados de abril de 1536, a frota francesa estava congelada na foz do Rio Saint-Charles, sob a rocha de Quebec. O gelo sobre o rio tinha uma espessura superior a 1,8 metros, com neve de 1,2 m de profundidade. Além disso, ocorreu um surto de escorbuto — primeiro entre os iroquoians, e depois entre os franceses. Em seu diário, Cartier afirma que em meados de fevereiro "dos 110 que éramos, nem dez estavam bem o suficiente para ajudar os outros, uma coisa lamentável de ver". Cartier estimou que o número de índios mortos foi de 50. Um dos nativos que sobreviveram foi Dom Agaya, filho do chefe que havia sido levado para a França no ano anterior. Durante uma visita amigável por Domagaya para o forte francês, Cartier inquiriu e aprendeu com ele que uma mistura feita de uma árvore conhecida como annedda (provavelmente thuja occidentalis) poderia curar o escorbuto. Este remédio provavelmente salvou a expedição da destruição, permitindo que 85 franceses sobrevivessem ao inverno. Pronto para voltar à França no início de maio de 1536, Cartier decidiu levar o chefe Donnacona à França, para que ele pudesse relatar pessoalmente o conto de um país mais ao norte, o chamado "Reino de Saguenay", que conforme se dizia estava cheio de ouro, rubis e outros tesouros. Depois de uma árdua viagem descendo o rio São Lourenço e um período de três semanas atravessando o Atlântico, Cartier e seus homens chegaram em Saint-Malo em 15 de julho de 1536, concluindo a segunda viagem, que durara 14 meses e que era para ser a viagem mais rentável de Cartier. NOTA: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. IMAGENS: Retrato de Jacques Cartier • Grande Hermine • Jacques Cartier com os nativos • VIDEO: Biografia de Jacques Cartier. |
Subscrever:
Mensagens
(
Atom
)
|