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Platão

384 a.C.
Platão funda a Academia em Atenas, a primeira instituição vocacionada para o ensino e promoção de actividades artísticas, literárias, científicas e físicas. Embora o clube Académica fosse exclusivo e não aberto ao público, pelo menos durante a época de Platão, não cobrava mensalidades para a adesão. Provavelmente não havia naquela época uma "escola" no sentido de uma clara distinção entre professores e alunos, ou mesmo um currículo formal. Houve, no entanto, uma distinção entre membros seniores e juniores.

Demócrito

400 a.C.
Demócrito denomina o átomo. De acordo com a teoria que sempre defendeu, e desenvolvendo a teoria inicial defendida pelo seu mestre Leucipo, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis. Demócrito chamou a esses elementos indivisíveis de átomos (do grego A = não + Tomo = divisão). Na época não havia modo de provar a divisibilidade do átomo. Assim recebeu este nome, pois se achava que não podia ser dividido ou conter partículas menores. Segundo ele, o cosmos é formado por um turbilhão de infinitos átomos de diversos formatos que jorram ao acaso e chocam entre si. Com o tempo, alguns unem-se pelas suas características e muitos outros chocam-se sem formar nada (porque as formas não se encaixam). Dessa maneira, alguns conjuntos de átomos que se aglomeram tomam consistência e formam todas as coisas que conhecemos e depois dissolvem-se no mesmo movimento turbilhonar dos átomos do qual surgiram.

Anaxagoras

410 a.C.
Anaxágoras descobre a verdadeira causa dos Eclipses. Fundou a primeira escola filosófica de Atenas, contribuindo para a expansão do pensamento filosófico e científico que era desenvolvido nas cidades gregas da Ásia. Foi Também um dos primeiros filósofos a questionar a ideia de divindade do Sol e também da Lua. Foi processado sob a acusação de impiedade por afirmar que o Sol é uma rocha incandescente um pouco maior do que a região do Peloponeso.

Sócrates

415 a.C.
Sócrates inicia uma nova técnica de investigação filosófica que faz uso de perguntas simples e quase ingénuas que têm por objetivo, em primeiro lugar, revelar as contradições presentes na atual forma de pensar do aluno, normalmente baseadas em valores e preconceitos da sociedade, e auxiliá-lo assim a redefinir tais valores, aprendendo a pensar por si próprio. Sócrates é creditado como um dos fundadores da filosofia ocidental, é até hoje uma figura enigmática, conhecida principalmente através dos relatos em obras de escritores que viveram mais tarde, especialmente dois de seus alunos, Platão e Xenofonte.

Leucipo

420 a.C.
Leucipo Introduz o conceito de partícula indivisível. Segundo esta teoria, se uma peça de madeira for cortada em duas partes iguais, e depois cada uma delas cortada da mesma forma, continuamente, vamos encontrar eventualmente uma partícula que é impossível de cortar. Esta partícula viria a ser denominada mais tarde de átomo pelo seu aluno Demócrito.

Heródoto

440 a.C.
Heródoto cria o conceito de história. Heródoto foi o primeiro não só a gravar o passado mas também a considerá-lo um problema filosófico ou um projecto de pesquisa que podia revelar conhecimento do comportamento humano. A sua criação deu-lhe o título de "pai da história" e a palavra que utilizou para o conseguir - historie - que previamente significava simplesmente "pesquisa", tomou a conotação atual de "história".

Pingala

450 a.C.
Pingala apresenta a primeira descrição conhecida de um sistema numérico binário. Ele descreveu o sistema numérico binário em conexão à listagem das métricas védicas com sílabas longas e curtas. A sua discussão sobre a combinação de métrica corresponde ao teorema binomial. A obra de Pingala também contém as idéias básicas de números de Fibonacci (chamados de maatraameru).

Pānini

450 a.C.
Pānini elabora a primeira gramática conhecida, constituída por 8000 sutras ou aforismos, cuja consistência e encadeamento lógico apresentam notável rigor. A gramática de Panini é convencionalmente usada para marcar o fim do sânscrito védico, introduzindo o sânscrito clássico. Panini resume e sintetiza toda uma tradição, até então apenas oral, de gramáticos indianos anteriores: refere pelo nome a 68 predecessores, inclusive o imediatamente anterior.