há 39 000 anos | Por volta deste periodo surgem as primeiras formas de arte. Representações artísticas realizadas em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas e abrigos rochosos, ou mesmo sobre superfícies rochosas ao ar livre. A arte rupestre divide-se em dois tipos: a pintura rupestre, composições realizadas com pigmentos, e a gravura rupestre, imagens gravadas em incisões na própria rocha. ▼ |
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Arte Rupestre - Pintura
Homem de Neanderthal
há 350 000 anos | Surge o Homem de Neanderthal o primeiro ser humano a enterrar os seus mortos de uma forma ritual, corpos deitados de lado e cercados de oferendas. Sabe-se também que este hominídio já tem conhecimento de plantas medicinais. ▼ |
O homem de Neandertal é uma espécie extinta, do género Homo que habitou a Europa e partes do oeste asiático, desde cerca de 350 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás, tendo coexistido com os Homo sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os homens-de-neandertal como humanos subespécies do Homo sapiens (nesse caso, Homo sapiens neanderthalensis e Homo sapiens sapiens, respectivamente). Os Neandertais partilham 99,7% de seu DNA com os humanos modernos, mas apresentam diferenças morfológicas muito específicas.
Partes de um esqueleto de Neandertal foram descobertas primeiramente na pedreira de Forbes, Gibraltar, em 1848, anterior, de facto, à descoberta dita "original" numa gruta chamada de Feldhofer Grotte, no flanco do vale do rio Düssel, afluente do rio Reno, em Agosto de 1856, três anos antes da publicação de "A Origem das Espécies" de Charles Darwin. Esta sub-espécie esteve na origem de uma rica cultura material designada como cultura musteriense, além de alguns autores lhe atribuírem a origem de muitas das preocupações estéticas e espirituais do homem moderno, como se poderá entender a partir das características das suas sepulturas. Depois de um difícil reconhecimento por parte dos académicos, o homem de Neandertal tem sido descrito no imaginário popular de forma negativa em comparação com o Homo sapiens, sendo apresentado como um ser simiesco, grosseiro e pouco inteligente. Era, de facto, de uma maior robustez física e o seu cérebro era, em média, ligeiramente mais volumoso. Progressos relativos à arqueologia pré-histórica e à paleoantropologia depois da década de 1960 têm revelado um ser de uma grande riqueza cultural, ainda que seja, provavelmente, sobrestimada por alguns autores. Muitas questões, contudo, permanecem sem resposta, principalmente as relacionadas com a sua extinção. CRÉDITOS: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. Imagens: Ritual de enterro: © autor desconhecido, fonte • Crânio do Homo neanderthalensis side view: © Carl Bento © Museu Australiano, fonte • Video: La odisea de la especie - Neanderthales y Cromagnones. |
Homo Erectus - fogo
há 800 000 anos | O Homo Erectus descobre formas de dominar o fogo, esfregando dois paus juntos ou batendo com uma pedra noutra. Este uso controlado do fogo vem melhorar bastante o regime alimentar, a conservação dos alimentos e também a protecção contra o frio e os predadores. ▼ |
O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício.
Depois de terem descoberto como controlá-lo, o fogo serviu como proteção ao Homo erectus e sucessores hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregue na caça, usando tochas rudimentares para assustar as presas, encurralando-as. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico aprendeu também a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava muitas bactérias existentes na carne. O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva, como se poderá ver em artigos mais à frente na história humana. CRÉDITOS: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. Imagens: no topo: autor desconhecido, fonte • Homo erectus a fazerem fogo: © autor desconhecido, fonte • Video: La odisea de la especie - Homo Erectus - fuego. |
Homo Erectus
há 1 800 000 anos | Os Homo Erectus têm uma verticalidade mais acentuada do que as espécies precedentes. Constroi abrigos e cabanas mais complexas que o Homo habilis. Já revela cooperação social e pratica caça de maior porte. ▼ |
Os Homo Erectus mediam entre 1,30 e 1,70 m de altura, com 70 kg e o seu volume craniano era entre 750 e 1250 cm³, um aumento de cerca de 50% em relação ao seu ancestral Homo habilis. A sua característica mais evidente é a sua verticalidade, muito mais acentuada que a do Homo habilis.
O mais antigo registro do Homo erectus foi encontrado por Eugéne Dubois, numa margem do rio Bengawan Solo em Trinil, região central de Java. Foram encontrados restos fossilizados com entre 50 e 100 mil anos em África (Lago Turkana e Desfiladeiro Olduvai), na Europa (Geórgia), na Indonésia (Sangiran e Trinil) e na China (Shaanxi). Desde o descobrimento do Homo erectus, os cientistas questionam se esta espécie é um antepassado direto do Homo sapiens, devido ao facto das investigações feitas não serem suficientes para se chegar a tal conclusão. CRÉDITOS: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. Imagens: no topo: autor desconhecido, fonte • Homo erectus de perfil: © autor desconhecido, fonte • Video: La odisea de la especie - Homo Erectus. |
Homo Habilis
há 2 400 000 anos | O Homo Habilis já têm habilidade para construir os seus instrumentos, seixos partidos que utiliza para cortar a carne dos animais que caça. Sendo nómada, constroi abrigos contra o vento e cabanas ocasionais. ▼ |
Os primeiros fósseis de Homo habilis foram descobertos em 1964 por Louis Leakey e seus colegas, no desfiladeiro de Olduvai, na Tanzânia, que faz parte do Grande Vale do Rift, na África oriental.
Esta espécie é, das pertencentes ao género Homo, a que menos se parece com o Homo sapiens, com braços proporcionalmente muito mais longos, cavidade craniana menor e morfologia geral semelhante aos Australopithecus. O Homo habilis recebe este nome pois acreditava-se ser o primeiro a utilizar ferramentas de pedra lascada, o que lhe valeu o nome específico: habilis, o habilidoso. Entretanto, alguns fosseis de Australopithecus garhi, que datam de aproximadamente 2.6 milhões de anos atrás, foram encontrados ao lado de ferramentas de pedra que seriam entre 100,000 a 200,00 anos mais antigas que os Homo habilis. O Homo habilis normalmente fazia as suas ferramentas de ossos, madeira, e principalmente de pedra lascada, como o exemplo da imagem à direita. A própria classificação desta espécie, bem como do Homo rudolfensis no género Homo tem sido muito discutida até aos nossos dias. CRÉDITOS: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. Imagens: no topo: autor desconhecido, fonte • crânio: autor desconhecido, fonte • H. Habilis de perfil: © autor desconhecido, fonte • pedra lascada: autor desconhecido, fonte • Video: La odisea de la especie - Homo habilis. |
Australopithecus
há 3 500 000 anos | Os Australopithecus adquirem uma postura bípede e o polegar oponível em relação aos restantes dedos, característica que lhe permite agarrar pedras e paus para se defender e obter alimentos. ▼ |
Sahelanthropus tchadensis
há 7 000 000 anos |
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Sahelanthropus tchadensis, o nosso antepassado comum aos macacos. Segundo os últimos estudos, Sahelanthropus tchadensis terá vivido há cerca de sete milhões de anos no continente africano e foi a partir dessa espécie que os dois ramos evolutivos divergiram. ▼ |
Ao que tudo indica, a nossa aventura humana começa há cerca de sete milhões de anos, algures no interior do continente africano. Nalgum momento se deu o primeiro acto de pioneirismo, o primeiro passo de uma longa evolução, com infindáveis tentativas e erro, que nos trouxeram, de geração em geração, de conquista em conquista, ao nível de conhecimento que temos hoje. Vejamos então alguns dados referentes a esse primeiro hominídeo:
Apelidado de "Toumai", esta é uma espécie de hominídeo descrita em 19 de Julho de 2001 por Michel Brunet, paleontologista francês e professor no Collège de France, com base num crânio que pode ser o mais antigo da linhagem humana, de mais ou menos 7 milhões de anos e pode ser a representação de um "elo perdido" que separou a linhagem humana da linhagem dos chimpanzés. O nome do género Sahelanthropus é formado pela junção de Sahel, região africana onde a espécie foi descoberta, e anthropos, que significa homem em grego. De modo que, literalmente, o termo significa "homem do Sahel". Já o epíteto específico tchadensis refere-se ao Chade, país em que este hominídeo foi encontrado. Esta descoberta poderá mudar o conceito que tínhamos da evolução humana que se iniciou com a descoberta do Australopithecus africanus, o "homem-macaco", em 1925. Porém, alguns pesquisadores, como Wolpoff, disseram ser o crânio de uma fêmea de gorila com traços primitivos. A discussão continuou até 2005, quando mais análises de tipos paleontológicos de Sahelanthropus foram publicadas por Brunet. Os fósseis existentes desta espécie mostram cinco peças de mandíbula e alguns dentes, tornando-se uma cabeça que tem uma mistura de características derivadas e primitivas. A caixa craniana, sendo de apenas 320 cm³ e 380 cm³ de volume, é semelhante à dos chimpanzés actuais e é notavelmente menor do que o volume da caixa craniana humana (de aproximadamente 1.350 cm³). Os fósseis foram descobertos no deserto Djurab no Chade por uma equipa de quatro cientistas liderada por Michel Brunet: Três chadianos, Adoum Mahamat, Djimdoumalbaye Ahounta e Gongdibé Fanoné, e um francês, Alain Beauvilain. Todo o material conhecido desta espécie foi encontrado entre Julho de 2001 e Março de 2002 em três locais. A equipa que descobriu estes fosseis afirma que, pelas suas características, este é o mais antigo ancestral humano conhecido depois da separação da linha humana da dos chimpanzés. CRÉDITOS: A informação exposta neste artigo foi seleccionada através de uma compilação de dados obtidos no correspondente artigo na wikipedia. Imagens: no topo: autor desconhecido, fonte • ao centro: © Élisabeth Daynès (2014) • em baixo: © Didier Descouens (2010); • Video: Odisea de la Especie - Sahelanthropus tchadensis. |
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