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Ali ibn Ridwan

1006
Ali ibn Ridwan deixa-nos a primeira descrição de uma supernova. Este astrónomo Egípcio descreveu com um pormenor impressionante para a época a supernova agora conhecida como SN1006.

Al-Khujandi

994 d.C.
O astrónomo Persa Al-Khujandi descobre que a inclinação do eixo de rotação da Terra é variável e encontra-se em processo de diminuição. Ele determinou a inclinação axial a ser de 23°32'19" e observou que as medições por astrónomos anteriores tinham encontrado valores mais altos, descobrindo assim que a inclinação axial não é constante, mas está de facto (atualmente) a diminuir.

Al-Battani

920 d.C.
O matemático e astrónomo Al-Battani apresenta a primeira descrição conhecida do quadrante, aparelho que veio a ser de bastante utilidade especialmente para os navegantes dos séculos vindouros.

Aryabhata

530 d.C.
Aryabhata apresenta a primeira explicação de como acontecem os eclipses do Sol e da Lua. Aryabhata foi o primeiro dos grandes astrónomos e matemáticos da era clássica indiana. Ele acreditava que a Lua e os planetas brilham devido à luz solar refletida e defendia que as órbitas das planetas seriam elípticas. Este cientista também deu uma indicação muito próxima do valor de Pi. O seu cálculo do valor para a duração do ano é notavelmente próximo ao valor verdadeiro que é aproximadamente 365 dias e 6 horas.

Erastotenes

565 a.C.
Erastótenes foi um dos primeiros a calcular a circunferência da Terra.. Ele conhecia as datas dos solstícios e equinócios. Tomando conhecimento de que no Solstício de Verão, na cidade de Siena (atual Assuão), ao meio dia, o Sol ficava quase exatamente no zénite, de modo que podia ser observado no fundo de um poço. Contudo, em Alexandria, na mesma data e à mesma hora, isso não era possível, pois o Sol não fica suficientemente perto do zénite. Então percebeu que se ele pudesse determinar esse ângulo e soubesse a distância entre as duas cidades, poderia determinar o tamanho da Terra. Contratou um itinerante para medir a distância das cidades em passos, que era comum na época. Eram pessoas treinadas para caminhar com passadas muito regulares. Assim constatou que a distância era de 5040 estádios. Fixou uma vareta perpendicular ao solo, em Alexandria, mediu o comprimento da sombra em proporção ao comprimento da vareta e, com isso, encontrou o ângulo de 7,2° ou 1/50 da circunferência. Portanto o perímetro total da circunferência terrestre deveria ser 5040 x 50 = 252 000 estádios. Nesse cálculo, assume-se implicitamente que Siena e Alexandria estejam no mesmo meridiano, porém há uma diferença em torno de 2,98° de longitude entre as cidades, o que produz uma pequena diferença de 0,135%, que não é relevante em comparação a outras fontes de erro.

Aristarco

250 a.C.
Aristarco foi a primeira pessoa a apresentar um argumento para o sistema heliocêntrico. Aristarco calculou o tamanho da Terra, e mediu tamanho e distância da Lua e do Sol, num tratado que sobreviveu à passagem do tempo. Os seus escritos sobre o sistema heliocêntrico perderam-se, mas é conhecida alguma informação a partir das descrições que sobreviveram e de comentários de críticos seus contemporâneos, como Aristarco de Samos.

Anaxagoras

410 a.C.
Anaxágoras descobre a verdadeira causa dos Eclipses. Fundou a primeira escola filosófica de Atenas, contribuindo para a expansão do pensamento filosófico e científico que era desenvolvido nas cidades gregas da Ásia. Foi Também um dos primeiros filósofos a questionar a ideia de divindade do Sol e também da Lua. Foi processado sob a acusação de impiedade por afirmar que o Sol é uma rocha incandescente um pouco maior do que a região do Peloponeso.

Anaximandro

550 a.C.
Anaximandro de Mileto produz uma das mais antigas tentativas de explicação científica do universo. Anaximandro considerava que a Terra tinha o formato de um cilindro e que era circundada por várias rodas cósmicas, imensas e cheias de fogo. Foi o primeiro a introduzir o termo princípio, afirmando que o a-peiron (ilimitado) era o princípio e o elemento de todas as coisas existentes. Para Anaximandro, o Universo era eterno e infinito. Um número infinito de mundos existiram antes do nosso. Após a sua existência, dissolveram-se na matéria primordial (o a-peiron) e posteriormente outros mundos tornaram a nascer.